Eu quero a palavra sutil que se infiltre lenta na superfície dos teus cabelos negros,
que te penetre os olhos e os ouvidos e depois, mais rapidamente, avance sobre a tua alma,
depois o fígado, o pâncreas e todos os demais órgãos vitais – quiçá até o coração -
para só então te tocar a mente, mas só então, tão e somente.

29 de maio de 2010

O mar me trouxe a concha


tanta palavra que eu perco
e jamais recupero
que até parece vida,
essa brincadeira de escrita