- Tentando causar uma reação, transformei a mim mesmo em elemento. Transformei quem era aquilo que não tinha em quem queria ter aquilo que não era. Ou seria o contrário? - ele pensa.
- Faz de conta que aprendi a brincar de faz de conta que nada aconteceu! Paga, você, a conta. Paga pela mesa de jantar e pelo garçom que ainda te chama de plebeu. Troca de orgulho, sobrenome e jargão. Se troca por bagulho pra entrar pra legião que abomina a tv e discute sobre a fome, mas ainda se acha, oh, muito homem com esse uniforme do flusão.
- Aprende a andar no trilho, reza pra que teu filho aprenda a rezar. Mas nega até a morte que é culpa da má sorte perder mais de milhão em jogo de azar.
- Aqui se faz, aqui se paga. - altera a voz.
- Embora a chama que se apaga um dia vá te apagar. E porque dessa vida, vivo NINGUÉM sairá.
- Nós, que já mais vivemos. Nõs, que não viveremos jamais. Eu não sei se haverá outra vida ou se, nessa vida, tanto fez e tanto faz. - juntos.