Cada passo era uma puxada de arna terra em que os sorrisos são proibidosCada passo era uma facada lenta,tentando te conduzir inteirarumo ao abismo do suicídioSufocando naquele hospício,quando tudo o que desejava ao amanhecerera poder sonhar com o reinícioEnlouquecendo naquele orifício,quando tudo o que desejava da vidaera o fim da espera e do sacrifíciode permanecer pedraquando se é tão sensível
Eu quero a palavra sutil que se infiltre lenta na superfície dos teus cabelos negros,que te penetre os olhos e os ouvidos e depois, mais rapidamente, avance sobre a tua alma,depois o fígado, o pâncreas e todos os demais órgãos vitais – quiçá até o coração -para só então te tocar a mente, mas só então, tão e somente.